Um dos fatos mais impressionantes em relação à Bíblia é a maneira de como seus ensinamentos e passagens, escritas à dois mil anos atrás, encaixam-se perfeitamente às situações que vivemos hoje em dia. Em Coríntios I, escrito por São Paulo, no capítulo seis encontra-se o seguinte trecho :“Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido,mas não me deixarei escravizar por coisa alguma...”.
Esta passagem será sempre válida não importando época e nem lugar. Atualmente tudo é muito fácil de se conseguir mas, jamais será suficiente, pois somos feitos de pura ambição, o que nos torna verdadeiros escravos de nossos desejos. Porém, nem todos estes nos são convencionais.
Oportunidades jamais faltarão, deve estar ciente disto, novas ambições surgem a cada nova informação que entra em nossas mentes. Muitos destes desejos são facilmente alcançáveis, e por assim serem até nos parecem convencionais, só lembrando, o caminho certo raramente é o mais fácil.Tudo é muito acessível, tanto as boas coisas quanto as ruim. Acabamos por nos perder nesta "armadilha de acessibilidade", cair na tentação de nossos desejos tão fácil quanto ser arrastado pela correnteza de um rio, mas os rios seguem seu curso e te levam cada vez mais e mais longe.
Desta mesma forma é que nos tornamos eternos escravos de nossas vontades, mas quando se chega à tão ponto, as vontades não são mais apenas vontades, desejos ou prazeres, já tornaram-se vícios.
Excesso, eis a foz por onde passa nossa correnteza de prazer, quando tal foz é cruzada, tudo se perde em oceanos de vício. É um ciclo, assim sendo seu fim só se encontra com o término de um ciclo maior, o da vida.
Porém, há salvação para este afogamento, uma bóia para agarrar-se antes de tudo estar completamente perdido.Tal salvação só pode partir do próprio afogado, por meio de perseverança, esperança, fé, dedicação e força de vontade.
Não podemos esperar que outra pessoas, além de nós mesmos, impeçam que nos afoguemos em nossos próprios vícios, os quais vieram acumulando-se a partir do momento em que nos deixamos levar pela correnteza de nossos prazeres.
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